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Ronaldinho Gaúcho autografou uma camisa do Flamengo dentro do presídio no Paraguai

O fã exibe o uniforme com o que foi escrito por R10. (Foto: Reprodução)

Preso desde o último sábado (7) por entrar no Paraguai com documentos falsos, Ronaldinho Gaúcho mantém o status de estrela mundial dentro da Agrupácion Especializada da Policia Nacional, em Assunção. Em imagens divulgadas nas redes sociais, o craque aparece autografando uma camisa do Flamengo, seu ex-clube, no presídio. As informações são do jornal Extra.

Em uma das fotos, um rapaz estica a camisa para Ronaldinho autografar. Em outra imagem, o ex-jogador bebe água ao lado do rapaz, e depois o fã exibe o uniforme com o que foi escrito por R10.

A roupa que Ronaldinho usa nas fotos é parecida com as demais fotos que vazaram do ex-jogador de dentro da cadeia, obtidas pelo jornalista paraguaio Hernán Rodríguez, da emissora “Unicanal”.

Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto Assis são acusados de posse de documentos paraguaios adulterados. Para o advogado Sergio Queiroz, o ex-jogador e Assis estão detidos de modo totalmente ilegal. Segundo Queiroz, os ex-jogadores agiram “de boa fé” ao usar os documentos, sem saber que eram ilegais, pois procuravam iniciar negócios no país.

O advogado também declarou que as autoridades diplomáticas do Brasil estão “tomando nota” das “irregularidades”. A cadeia em que estão presos também abriga narcotraficantes, terroristas, políticos e dirigentes de futebol processados por lavagem de dinheiro.

Audiência marcada

Preso no Paraguai, Ronaldinho teve marcada pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) uma audiência de conciliação referente a um processo no qual é acusado de envolvimento com um esquema de pirâmide financeira.

Advogado do jogador, Sérgio Felício Queiroz informou, em nota, que vai se manifestar nos autos do processo.

De acordo com o TJ-GO, a sessão está marcada para o próximo dia 22 de maio, às 14h30min, no 1º Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania, em Goiânia.

Na decisão que determinou a audiência, o juiz Abílio Wolney Aires Neto explica que “o comparecimento na audiência é obrigatório (pessoalmente ou por intermédio de representante, por meio de procuração específica)”.

A ação foi movida pelo Instituto Brasileiro de Consumo (Ibedec/GO) contra a empresa 18k Ronaldinho Comércio e Participação LTDA, pertencente ao ex-jogador.

O órgão, sediado em Goiânia, narra que a companhia “não passa de uma simples efetiva pirâmide financeira”, que promete lucros de 400% de juros sobre um valor investido e promessa de ganhos com indicação de novos afiliados.

Narra o processo que, apesar de possuir CNPJ, a empresa não possui endereço de sede e somente um telefone de suporte.

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