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Ronaldinho Gaúcho e o irmão pediram passaportes, diz a defesa de empresária

Cédula de identidade produzida para Ronaldinho Gaúcho. (Foto: Ministério Público do Paraguai)

Os advogados de Dalia López, Marcos Estigarribia e Alvaro Arias, afirmaram, na manhã desta segunda-feira (09), que Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis pediram à empresária que conseguisse para eles passaportes paraguaios “com a finalidade de fazer negócios no Paraguai”.

A declaração contradiz a versão dos brasileiros. Eles declararam em um primeiro momento que os documentos foram oferecidos como um presente. Estigarribia disse que foi feito um depósito de US$ 5 mil pelos irmãos para agilizar o trâmite dos passaportes. E que Dalia Lopez jamais desconfiou que os gestores dessa área do governo iriam dar continuidade ao processo com dados falsos.

“A senhora Lopez não sabia que eram falsos, ela apenas, ao receber o pedido, o repassou a gestores que tramitam esse tipo de documento no país”, disse Arias, sem citar nomes.

Segundo o advogado, a empresária não pagou nada aos brasileiros para que fossem ao país e não tinha projetos de negócios com eles. Lopez, que tem ordem de prisão decretada, havia dito, por meio de seus advogados, que se entregaria nesta segunda-feira (08). Arias, porém, afirmou que isso ainda é incerto. A defesa nega que ela esteja foragida e sustenta que está em Assunção.

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