Quinta-feira, 18 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 1 de outubro de 2015
O Comitê de Investigação da Rússia, principal órgão investigativo do país, abriu um inquérito para apurar a queda do avião da companhia aérea russa KogalimAvia, na península do Sinai, no Egito, que causou a morte de 224 pessoas nesse sábado. A intenção é descobrir se os procedimentos de segurança de voo foram devidamente cumpridos.
De acordo com informações de um oficial da aviação do Egito, o piloto da aeronave havia reportado dificuldades técnicas. Ele planejava um pouso de emergência no aeroporto mais próximo antes de perder contato com o tráfego aéreo egípcio. A caixa-preta já foi localizada.
O site de rastreamento de voos Flight Radar informou que o avião desapareceu dos radares 23 minutos após ter decolado de Sharm el-Sheikh, cidade no litoral do Egito. Ele seguia para São Petersburgo, na Rússia.
Férias
A maioria dos passageiros voltava de dias de férias nos resorts da turística Sharm al-Sheikh. No hotel destinado para parentes e amigos das vítimas em São Petersburgo, os entes queridos contavam as histórias de luas-de-mel e de descansos sonhados nas praias do mar Vermelho das pessoas que estavam a bordo da aeronave.
Psicólogos e funcionários da Metrojet, além de um padre, prestavam assistência aos parentes e amigos das vítimas. O presidente russo Vladimir Putin decretou um dia de luto oficial no país.