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Rússia investiga se respiradores superaquecidos causaram incêndios em hospitais

Bombeiros trabalharam para apagar incêndio em hospital em São Petersburgo, na Rússia. (Foto: Reprodução)

Autoridades russas investigam a segurança de respiradores produzidos no país após suspeita de que os aparelhos tenham superaquecido e causado incêndios que mataram seis pessoas em dois diferentes hospitais nos últimos dias.

O mesmo modelo foi enviado a outros países durante a crise do novo coronavírus (Covid-19) e desperta preocupação. Nesta quarta-feira (13), a Agência Federal de Gerenciamento de Emergências dos Estados Unidos (Fema, na sigla em inglês) afirmou que o país não utilizou os ventiladores mecânicos recebidos da Rússia.

Nesta terça-feira (12), cinco pessoas morreram em um incêndio no hospital Saint George em São Petersburgo, incluindo quatro pacientes em uma unidade de tratamento intensivo de coronavírus, segundo um advogado local.

Uma fonte disse que o incêndio eclodiu depois que um ventilador mecânico, usado no tratamento de pacientes gravemente doentes com Covid-19, explodiu depois de superaquecer. Outro incêndio, que matou uma pessoa em um hospital em Moscou no sábado, pode estar ligado ao mesmo modelo de respirador.

Roszdravnadzor, o órgão de vigilância da saúde da Rússia, disse que iria verificar a qualidade e a segurança dos ventiladores nos dois centros médicos, e o hospital de São Petersburgo declarou que deixaria de utilizar o modelo durante as investigações.

O fabricante afirmou colaborar com as investigações e pediu cuidado com “conclusões precipitadas”. O modelo em questão, o Aventa-M, estava entre os enviados para os Estados Unidos pela Rússia no início de abril.

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