Ícone do site Jornal O Sul

Saiba como se proteger da avalanche de vírus em celulares

A cada 18 segundos, um novo vírus é criado para tentar acessar contas bancárias por meio de celulares. (Crédito: Reprodução)

Trancar as janelas, evitar zonas pouco iluminadas, não sair em determinadas horas ou com muito dinheiro no bolso são comportamentos clássicos da população para tentar evitar roubos. Mas essas medidas são praticamente inúteis diante de novas modalidades adotadas por criminosos: uma avalanche de delitos agora é feita por meio de telefones celulares.

A cada 18 segundos, um novo vírus ou programa malicioso é criado para tentar acessar contas bancárias através de celulares, segundo dados da consultoria de segurança G Data. Um relatório recente dessa empresa identificou mais de 440 mil amostras de malware para os sistemas Android no primeiro trimestre de 2015 – o que representa um crescimento de mais de 20% em relação ao mesmo período do ano anterior. E o número não para de crescer: essa cifra é 6% maior do que no trimestre anterior.

A G Data alerta que os criminosos virtuais estão adaptando rapidamente suas estratégias a essa nova era, na qual as operações financeiras são realizadas cada vez mais por celulares. Mais de 50% dos vírus são criados especificamente para roubar dinheiro.

“Os dispositivos móveis estão substituindo o computador tradicional em muitas tarefas. Cada vez realizamos mais compras on-line e consultamos com maior frequência nossa conta-corrente a partir de nosso smartphone ou tablet”, afirma Christian Geschkat, gerente da G Data.

Ele adverte: “O Android como sistema operacional predominante está se tornando um grande prêmio para os criminosos cibernéticos, que estão concentrando seus esforços no desenvolvimento de malwares financeiros e ‘cavalos de Troia’ especializados em atacar essa plataforma”.

Precauções.

Grande parte desses programas maliciosos está usando aplicativos como vias de acesso a celulares, usando como meios de propagação lojas virtuais, a exemplo do Google Play, segundo explica a companhia de segurança Eset.

Para fazer isso, os criminosos criam falsos aplicativos: mais de 600 mil usuários, por exemplo, baixaram programas que prometiam truques para o popular jogo “Minecraft”, mas que, na realidade, infectavam celulares.

Mas seus métodos são cada vez mais elaborados. Os criminosos virtuais agora criam aplicativos e jogos que realmente funcionam, mas infectam o celular. A Eset alerta principalmente para os jogos “Cowboy Adventure” e “Jump Chess” – onde detectou atividade dos criminosos. O primeiro se tornou popular, tendo sido baixado quase um milhão de vezes. (Folhapress)

Sair da versão mobile