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Saiba como será a eleição dos novos conselheiros tutelares de Porto Alegre, neste domingo

Prazo termina no dia 14 de junho, com votação em 1º de outubro. (Foto: EBC)

A exemplo das demais cidades do País, em Porto Alegre as eleições para a escolha dos conselheiros tutelares estão marcadas para este domingo, das 8h30min à 17h. Na capitão gaúcha, os ônibus terão passe-livre, a fim de estimular a participação das comunidades em mais de 80 locais de votação.

Ao todo, 185 candidatos (todos maiores de 21 anos, por exigência legal) concorrem a 50 vagas, distribuídas em dez microrregiões municipais. Eles tiveram os seus nomes submetidos a análise documental e provas. Os escolhidos atuarão no triênio 2020-2023.

O cidadão poderá escolher até cinco candidatos da microrregião onde está habilitado para os demais processos de escolha de candidatos dos Poderes Executivo e Legislativo.

Cada uma delas funcionará com cinco membros, totalizando os 50 nomes. Os candidatos, locais de votação e demais orientações sobre como votar estão disponíveis em diversos sites, inclusive da prefeitura e do TRE (Tribunal Regional Eleitoral).

Também é possível esclarecer dúvidas pelo telefone 156 ou diretamente na SMRI (Secretaria Municipal de Relações Institucionais) – avenida Cristóvão Colombo nº 167 (bairro Floresta).

Eleitor

– Somente poderão votar os eleitores do município que possuem mais de 16 anos de idade no dia da votação e estão com a situação em dia no TRE;

– É necessário portar documento oficial de identidade com foto (RG, carteira de motorista ou de trabalho etc.) e título de eleitor;

– Quem não quiser votar em cinco candidatos, pode escolher apenas os de sua preferência, descartando os demais votos apertando o botão “Branco”, digitando número inexistente ou repetido e então teclar “Confirma” .

Atribuições

Órgão permanente e autônomo (sem vinculação a qualquer outro órgão), o Conselho Tutelar é encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos dos menores de idade. Porto Alegre foi a primeira cidade brasileira a formar o órgão, uma exigência do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

O conselho foi instituído na capital gaúcha em janeiro de 1991 e entrou em funcionamento em agosto do ano seguinte. Cada integrante recebe um salário entre R$ 998 e R$ 1,3 milhões (bancados com verba municipal), mediante contratação com carteira assinada e em regime de CLT. São atribuições dos integrantes eleitos pela comunidade:

– Atender e aconselhar os pais ou responsável;

– Solicitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança;

– Representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações;

– Encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente;

– Encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência;

– Representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos;

– Expedir notificações;

– Requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário;

– Assessorar o Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente;

– Representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão do poder familiar, após esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou do adolescente junto à família natural.

(Marcello Campos)

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