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Saiba momentos marcantes de Eduardo Cunha antes de ser conhecido em todo o País

Episódios marcaram a vida pública do atual presidente da Câmara. (Foto: Joel Rodrigues/Folhapress)

Mesmo antes dos escândalos atuais envolvendo seu nome, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já tinha sua vida pública sob os holofotes. As acusações que o deputado tem enfrentado não são as primeiras em sua carreira política.

Em junho de 1992, denúncias que envolviam o tesoureiro da campanha de Collor, PC Farias, apontavam que Cunha era um dos principais captadores de dinheiro do candidato. O atual deputado negou qualquer participação. Em setembro de 1999, Cunha assumiu como presidente da Cehab (Companhia Estadual de Habitação).

Em março de 2000, o Tribunal de Contas investigava participação de Cunha em um suposto esquema de pagamento de propinas. Ele negou todas as acusações. Em abril do mesmo ano, Cunha assumiu a cadeira de deputado estadual, após a saída de Ernani Boldrim.

Em maio de 2004, o Supremo Tribunal Federal passou a investigar a gestão de Cunha na Cehab. O caso foi arquivado, e Cunha, inocentado. Em setembro de 2006, placas da campanha de Eduardo Cunha e Domingos Brazão (PMDB-RJ) foram fixadas dentro de condomínios do Rio de Janeiro (RJ). Os candidatos prometiam dar desconto na conta de água em troca de votos.

Em setembro de 2007, um grupo ligado à Procuradoria-Geral de Justiça do Rio atuava para arquivar processo que apurava a gestão de Cunha na Cehab. Ele disse ser vítima da situação e não foi denunciado. Em setembro de 2008, o deputado Alexandre Santos (PMDB-RJ) empregava em seu gabinete a irmã de Cunha. Já a filha de Santos estava lotada na equipe de Cunha. Quando o caso de nepotismo cruzado foi denunciado, ambos prometeram exonerá-las.

Em novembro de 2010, escutas da polícia registraram diálogos do parlamentar com Ricardo Magro, empresário do grupo que controla a refinaria Manguinhos. A investigação apontava esquema de sonegação de impostos. Cunha negou qualquer “atividade comercial” com Magro. Em março de 2013, a Corregedoria Nacional do Ministério Público apurou vazamento de informação sobre o Caso Manguinhos. Cunha teria sido alertado sobre as escutas telefônicas. O parlamentar não foi denunciado.

Em setembro de 2014, candidatos a deputado, Eduardo Cunha e Fábio Silva confeccionavam material de campanha que simulava um cartão de crédito. O deputado Waguinho (PMDB-RJ) creditava pavimentação em bairro ao seu mandato e a Cunha, que não foi condenado por crime eleitoral.

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