Para tentar reverter o pessimismo apontado pelos indicadores econômicos, a presidenta Dilma Rousseff planeja apresentar ainda neste mês medidas e propostas que ajudem a retomar o crescimento e animar a economia, mas sem abandonar o ajuste fiscal que, desde o início do segundo mandato, tenta implementar. O plano já é tratado no Palácio do Planalto como uma espécie de “novo PAC” e tem como prioridade estimular o setor de construção civil.
A expressão refere-se ao Programa de Aceleração do Crescimento, criado em 2007 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva para estimular a economia e posteriormente usado para ajudar a eleger a então ministra da Casa Civil Dilma à Presidência da República.
Para o Planalto, a escolha pela construção civil se deve à capacidade do setor de, uma vez estimulado, reagir mais rapidamente e, com isso, criar empregos.
O setor também foi o que mais eliminou postos de trabalho em 2015, com cerca de 500 mil demissões. Dentre as principais demandas das empresas para voltar a crescer estão a retomada de projetos como a terceira fase do programa Minha Casa, Minha Vida e a quitação de obras já executadas.
Saiba o que Dilma quer fazer para reverter o pessimismo no país

A presidenta criticou o órgão por prever a "continuidade da situação crítica no Brasil". (Foto: Reuters)