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Saiba o que se falou sobre a ameaça a advogada

Entre os clientes de Beatriz está o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa (E). (Foto: André Coelho/AG)

Políticos e representantes de entidades falaram sobre a denúncia da advogada Beatriz Catta Preta que disse ao Jornal Nacional, da Rede Globo, ter sido ameaçada e intimidada por integrantes da CPI da Petrobras.

“Eu não comento sobre isso. Eu não comento isso. Então, pergunte à CPI. Sobre isso eu não falo”, disse o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

“O que é mais estranho é uma advogada criminalista alegar que está sendo ameaçada e não trazer nenhum fato concreto. E vir a um jornal de rede nacional querer usar a vitimização para esconder, talvez, alguns atos ilícios que ela tenha cometido no âmbito do processo da Lava-Jato”, presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB).

“São lamentáveis [as supostas ameaças de membros da CPI à advogada]”,  presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, João Ricardo Costa.

“É grave o que ela disse. No entanto, não pode ficar na generalização. A declaração dela reforça a necessidade da ida dela à CPI, porque ela terá a oportunidade de detalhar essa pressão que recebeu, quem fez, onde foi, como”, relator da CPI da Petrobras,  Luiz Sérgio (PT-RJ).

“Acho que são declarações que se colocam de maneira grave”, disse o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

“É lamentável que um colega de profissão deixe suas atividades sob essa alegação, sob esse tipo de situação”, presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Marcus Vinicius
Furtado Coêlho.

Entre os clientes de Beatriz estavam o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e os executivos da Toyo Setal, Augusto Mendonça e Júlio Camargo.

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