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Saiba por que agosto é o mês do desgosto

Mês de agosto deve selar destino de Dilma Rousseff e Eduardo Cunha. (Foto: Reprodução)

Ele está de volta. Agosto, o mês que entrou para o folclore nacional como dado a tempestades políticas, promete. Como lembram os supersticiosos, o “mês do desgosto” já viu o suicídio de Getúlio Vargas, a renúncia de Jânio Quadros e as mortes de Juscelino Kubitschek e Eduardo Campos. Em 2016, deve selar o destino de alguns personagens políticos.

A principal deles é a presidenta afastada, Dilma Rousseff (PT). O mês começa com a comissão especial do impeachment no Senado voltando a analisar seu caso – o parecer deve ir a plenário na próxima terça-feira.

Se for aprovado, o julgamento começará no dia 29 e deve durar uma semana. Se for cassada, Michel Temer (PMDB) assumirá em definitivo a Presidência.

Outra razão para o interino aguardar o mês com ansiedade é a extensa pauta econômica que pretende começar a ver aprovada no Congresso. O governo quer ter algo a mostrar.

Responsável por iniciar a via-crúcis de Dilma, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) também deve ter o desfecho de seu caso.

Após ser alvo de pressões de deputados da oposição, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), informou que deve ler na próxima segunda-feira, no plenário da Casa, o parecer que recomenda a cassação do deputado afastado. Maia, entretanto, não determinou uma data certa para o caso Cunha e evitou responder se será possível votar o tema já na semana que vem.

Cunha, que é réu no petrolão, é acusado de mentir ao afirmar que não tinha conta no exterior.

Olimpíada.

Agosto terá ainda o Rio sediando o maior evento esportivo do mundo, com cerca de 10 mil atletas, de mais de 200 países.

A Olimpíada será um teste não apenas para o desempenho dos atletas e para a estrutura urbana da cidade, mas sobretudo para a organização dos Jogos. Um dos pontos mais sensíveis é o da segurança, dada a escalada de atentados terroristas no Ocidente.

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