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Saiba quais são os alimentos que os cientistas dizem que previne o Alzheimer

Consumo de grãos integrais, sardinhas, gema de ovo, brócolis, feijão e soja pode “turbinar” a atividade cerebral e evitar a degeneração rápida dos neurônios. (Foto: Reprodução)

Esquecer fatos recentes, não lembrar de nomes de pessoas próximas, apresentar mudanças de comportamento. Estes podem ser alguns sinais do mal de Alzheimer, que leva à perda de memória e graves consequências na terceira idade. Pesquisas apontam que uma alimentação saudável e equilibrada ajuda o bom funcionamento do cérebro e pode prevenir a doença.

“Uma dieta que visa à saúde cerebral incentiva o bom fluxo de sangue para o cérebro, oferece substrato para o bom funcionamento das células cerebrais e é pobre em gordura e colesterol. De quebra, esta também pode reduzir o risco de doença cardíaca e diabetes”, afirma o doutor em Neurologia Paulo Bertolucci.

Ele indica a dieta do mediterrâneo, baseada no alto consumo de peixes, frutas, ácidos graxos insaturados e vegetais ricos em antioxidantes, para diminuir o risco do declínio cognitivo leve, que é o Alzheimer em sua fase inicial.

Substâncias benéficas.
Uma dieta para promover a saúde cerebral deve conter alimentos ricos em algumas substâncias. Como o DHA (ácido docosahexaenóico), encontrado em peixes, especialmente os de água fria, como a sardinha e o salmão, e na gema de ovo. Os ácidos graxos insaturados, presentes no azeite de oliva e no óleo de peixe, também são fundamentais para a memória.

Assim como os antioxidantes, que combatem os radicais livres e o envelhecimento celular, e são encontrados em frutas e vegetais, como a laranja e o brócolis, e nas oleaginosas.

Já o micronutriente colina, que melhora as sinapses entre os neurônios e ajuda a reparar as células cerebrais, é encontrado no feijão, nos ovos e na soja. Algumas vitaminas do complexo B facilitam a comunicação entre os neurônios e são encontradas nos ovos, leguminosas e grãos integrais.

Importância do ômega 3.
Para a nutricionista Caroline Praciano, uma alimentação pobre em ômega 3, por exemplo, pode ocasionar a perda da memória. “O ômega 3 é um antioxidante que preserva os neurônios e vasos sanguíneos, além de vitaminas do complexo B que são responsáveis pela comunicação entre os neurônios”. As principais fontes de ômega 3 são peixes como salmão, cavala, atum e sardinha, além de oleaginosas como castanhas, amendoim, nozes e linhaça. “Esses alimentos são ricos ainda em selênio, assim como o alho, frutos do mar, avelãs e abacate, que potencializam a atividade dos neurotransmissores, como a serotonina, dopamina e acetilcolina.” (AD)

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