“A aparência conta. E muito. Afinal, vivo em um mundo de pessoas que enxergam”, diz a deficiente visual Florinda Trombetta.
Um salão de cabeleireiros em Milão, a capital da moda italiana, oferece cursos de beleza para mulheres cegas que querem cuidar da própria aparência sozinhas. A ideia nasceu da amizade entre a proprietária do centro de beleza, Tiziana Ghislotti, com uma deficiente visual.
Meses depois, enquanto dava conselhos à amiga sobre como escovar os cabelos em casa, Tiziana percebeu que poderia ser útil a outras deficientes visuais. A partir daí, ela elaborou os cursos gratuitos realizados no próprio salão, duas vezes ao mês, depois do expediente.
Durante os encontros, que duram cerca de três horas, cada assistente se dedica a duas alunas. As instruções para penteados e maquiagens são personalizadas, com base no tipo de cabelo e de pele, biotipo, estilo de vida e, naturalmente, gosto pessoal.
