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Saldo comercial do Brasil com o exterior deverá superar 30 milhões de dólares e será influenciado mais pela queda das importações do que pelo aumento das exportações

Dados foram divulgados pela FEE (Foto: Ricardo Nogueira/Folhapress)

O superávit comercial dobrará em 2016. Embora o aumento pareça positivo, esconde uma realidade perversa: o saldo tenderá a ser construído mais pela queda das importações do que pelo aumento das exportações.

Nas previsões dos analistas consultados pelo relatório Focus, organizado pelo BC (Banco Central), o superávit do comércio brasileiro crescerá de 15 bilhões de dólares para 31 bilhões de dólares em 12 meses.

O quadro, portanto, repetirá o cenário de 2015. As importações estão diminuindo e continuarão nessa trajetória devido à recessão brasileira, a mais forte desde 1990. Neste ano, o PIB (Produto Interno Bruto) recuará quase 4% e, em 2016, a queda estimada será de 3%. Com o recuo, a procura por produtos importados despencará.

O presidente da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), José Augusto de Castro, afirmou que a recessão continurá e a inadimplência e o desemprego subirão. Entre janeiro e novembro deste ano, as importações recuaram 23,1% se balizadas com o mesmo período de 2015. As exportações também estão em queda e não se recuperarão em 2016. Em 2015, o recuo será de 14,9%. (Folhapress)

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