O Estado de São Paulo registrou sua menor taxa de ocupação de leitos de UTI para tratar a covid-19 desde o dia 15 de março. A ocupação de leitos na região está em 89,9%. Na região metropolitana da capital paulista, o índice está em 88,5%.
É a primeira vez que o índice está abaixo de 90% desde a segunda quinzena de março. Apesar da notícia, o estado ainda tem 31.175 pessoas hospitalizadas, sendo 12.961 pacientes em leitos de Terapia Intensiva e 18.214 em enfermaria.
A última atualização dos dados foi em 31 de março.
No terceiro dia seguido com registro de mais de mil mortes por covid-19 em 24 horas, o Estado de São Paulo ultrapassou nesta quinta-feira (1º) o total de 75 mil óbitos pela doença desde o início da pandemia.
Foram registradas 1.082 novas mortes em um dia, elevando o total no Estado para 75.734.
Os registros diários não significam necessariamente que as mortes aconteceram de um dia para outro, mas sim que foram contabilizados no sistema neste período. Os valores costumam ser menores aos finais de semana, quando as equipes de saúde trabalham em esquema de plantão.
Já a média móvel de mortes considera os registros dos últimos sete dias. Como o cálculo leva em conta um período maior do que o registro diário, é possível medir de forma mais fidedigna a tendência da pandemia.
Nesta quinta, a média móvel diária de novos óbitos bateu novo recorde ao chegar a 890, quantidade 91% maior do que a registrada há 14 dias. Durante o primeiro pico da doença, em 2020, os maiores valores de média móvel de mortes não passavam de 280 por dia.
A média móvel de novos casos confirmados também foi a maior já registrada desde o início da epidemia e ultrapassou pela primeira vez o valor de 17 mil. Foram 17.933 novos casos em média na terça, valor 25% maior que o de 14 dias.
Mês mais letal
O mês de março foi o mais letal de toda a pandemia no Estado de São Paulo, com quase o dobro do número de óbitos registrados em julho de 2020.