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Sartori afirma que vetos a projetos dos demais poderes não é inédito

Sartori (Foto: Jackson Ciceri/O Sul)

Ao justificar os vetos ao projetos que concedem reajuste de 8,3% – em alguns casos, retroativos – aos servidores dos poderes Legislativo, Judiciário e de órgãos como o Ministério Publico, Tribunal de Contas e Defensoria Pública, o governador José Ivo Sartori, embora admita não desconhecer a independência destes em remeterem suas propostas dentro dos limites dos seus orçamentos, comentou com interlocutores da base aliada que a sua decisão não é novidade.

Sartori, além de justificar a medida tomando como base a gravidade da crise nas receitas, que tem obrigado ao parcelamento apenas dos salários dos servidores do Executivo, lembra que “os governadores Olívio Dutra, Germano Rigotto e Yeda Crusius também já vetaram propostas similares nas suas gestões”. Esta justificativa, o governador menciona nos vetos assinados na sexta-feira e que hoje chegam ao Legislativo.

A derrubada dos vetos

O governo terá imensa dificuldade em derrubar estes vetos. A pressão dos servidores destes poderes é intensa. A aprovação do reajuste contou com votos de 35 deputados. Destes, as lideranças dos servidores contabilizam, por ora, a perda de apenas três, o que restariam 32 votos para a derrubada, número folgado para o mínimo de 28 necessários.

O caixa dois de Marina Silva

Candidata à Presidência pela Rede, apoiada em 2014 pelo PSB e no Rio Grande do Sul por parte do PMDB, Marina Silva aparece em uma delação premiada explosiva. Sua candidatura à Presidência em 2010, ainda pelo PV, teria uma doação intermediada pelo seu candidato a vice, Guilherme Leal, um dos donos da Natura. A OAS e a Odebrecht teriam incluído também nas delações a informação de que fizeram doações “por fora” às campanhas de Eduardo Paes à prefeitura. Em nota, Marina Silva e Eduardo negam os fatos.

Aniversário do ECA

O Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa reúne hoje especialistas e integrantes de várias entidades para o Encontro Estadual dos 26 anos do ECA, o Estatuto da Criança e do Adolescente, com a presença do presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, Miki Breier (PSB). O encontro se inicia às 9 horas.

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