Entre 1º de janeiro e 11 de fevereiro, foram confirmados na Capital 15 casos importados e cinco autóctones – contraídos na região – de dengue, totalizando 20 pacientes infectados com o vírus da doença. Todos os registros ocorreram no bairro Vila Nova, na Zona Sul. Um caso importado de zika também foi confirmado. Não há confirmação de casos de chikungunya. No mesmo período, 194 casos de suspeita de dengue, seis de chikungunya e sete de infecção por zika vírus foram notificados para a Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis da SMS (Secretaria Municipal de Saúde).
Em relação aos 15 casos importados, os locais prováveis de infecção são Minas Gerais (dois), São Paulo (três), Rio de Janeiro (dois), Alagoas (um), Espírito Santo (um), Mato Grosso (dois), Amazonas (um), interior do Rio Grande do Sul (um), Colômbia (um) e Paraguai (um). A paciente com caso importado de zika tem histórico de viagem ao Mato Grosso.
Do total de notificações, 157 de dengue, dois de chikungunya e cinco de zika referem-se a moradores da Capital. Em 2015, o número de notificações de residentes na cidade referentes à dengue foi de 33. Não houve notificação de chikungunya nem de zika para moradores de Porto Alegre.
Para diminuir o risco de transmissão viral nas áreas em que houve casos confirmados ou suspeitos de zika e chikungunya, a Equipe de Vigilância de Roedores e Vetores da SMS realizou, entre 1º de janeiro e 11 de fevereiro, 28 bloqueios – operações de aplicação de inseticida. Em 2015, no mesmo período, foram realizados quatro bloqueios de transmissão. As ações têm como objetivo matar mosquitos adultos, diminuindo o risco de transmissão dos vírus, caso os pacientes doentes sejam picados por mosquitos Aedes aegypti.
O ciclo de transmissão consiste em pessoa infectada, picada do mosquito, que passa a ter o vírus incubado em alguns dias e, depois, inicia a transmissão para outras pessoas.
Vila Nova
O bairro Vila Nova concentra todos os casos autóctones de dengue. Três moradores de uma residência, e dois em outra, são os pacientes. Na região, ações de controle vetorial estão em curso pela prefeitura, como bloqueio de transmissão viral com aplicação de inseticida, visitas domiciliares para orientação da comunidade, busca ativa de casos não notificados e fiscalização por agentes da Equipe de Fiscalização Ambiental da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde.