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Sebastian Watenberg assume como presidente da Federação Israelita do Rio Grande do Sul

(Foto: Reprodução/ Instagram @watenberg)

Sebastian Watenberg assumiu a presidência da Federação Israelita do Rio Grande do Sul (FIRS) ontem (13) à noite, no Teatro da Unisinos. Com apenas 37 anos, ele ingressa no time de jovens lideranças gaúchas, seguindo uma tendência dos últimos tempos em diferentes segmentos, inclusive na área pública. “Os jovens estão presentes em nossa diretoria, com mais de 20 integrantes e com apenas três deles com idade acima dos 50, marcando uma renovação no perfil desta gestão”, apontou.

A cerimônia contou com a presença de importantes personalidades gaúchas, entre elas o prefeito Nelson Marchezan Jr. Os desafios que Watenberg tem pela frente passam pelo combate ao antissemitismo, crescente no cenário mundial, “com significativo ódio aos judeus” – segundo o novo presidente, o radicalismo está presente em todas as nações e é um fenômeno global. Ele inclusive relembrou os ataques a rabinos, escolas e comunidades judaicas, recentemente, na França. “A gente trabalha muito com a questão educativa. As memórias da Segunda Guerra Mundial estão se perdendo com o passar dos anos, somadas a estes radicalismos”, afirmou Watenberg. Juntamente com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Federação vem realizando palestras em escolas públicas, com ambas as instituições mostrando às novas gerações a realidade do holocausto, de forma educativa.

Quando necessário, a FIRS une forças ao Ministério Público na defesa de injuriados, a exemplo do que aconteceu, há 12 anos, na Cidade Baixa, quando jovens judeus foram agredidos de forma brutal. “Buscamos apoio jurídico na defesa destas causas”, contou Watenberg. Outro braço da FIRS é o Grupo de Direitos e Deveres Humanos, que igualmente atua em prol de minorias. A defesa de causas como LGBT e racismo, entre outras, estão igualmente na pauta da entidade. “A dor de um é a dor de todos”, reiterou. Na visão do presidente, o papel da FIRS também está em “lutar e educar para que se cumpra o Estado Democrático de Direito”.

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