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Secretaria da Saúde alerta para o surgimento de escorpiões em Porto Alegre

Diante de suspeita é preciso procurar atendimento médico imediatamente no serviço mais próximo. (Foto: Reprodução

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde, orienta a população sobre prevenção e controle de escorpiões e procedimentos diante de acidentes provocados pelo animal, em função de, recentemente, escorpiões amarelos terem sido identificados em uma residência no bairro Lomba do Pinheiro. Crianças e adultos vítimas de picadas de escorpião devem ser encaminhadas para atendimento médico ou de emergência. Os casos que necessitarem de soro antiescorpiônico são direcionados pela rede de atenção básica de saúde para o HPS (Hospital de Pronto Socorro).

Um homem foi picado nesta semana por um escorpião do tipo amarelo na Lomba do Pinheiro, na Zona Leste da Capital. Ele foi atendido no HPS e passa bem. A unidade de saúde mantém estoque de soros para utilização com acidentes provocados por animais peçonhentos (escorpiões, aranhas, cobras).  Não há registros de óbitos decorrentes de picadas de escorpião no Rio Grande do Sul. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Estado registrou, em 2014, 225 casos de picadas de escorpião.

O animal.

O escorpião é um artrópode. Com hábitos noturnos, durante o dia, esconde-se sob as cascas de árvores, pedras e dentro de domicílios, principalmente em sapatos. Mede de 5 a 7 centímetros de comprimento. Das 1.600 espécies conhecidas, 25 podem causar acidentes mortais. Dessas, três ocorrem no Brasil. No Rio Grande do Sul, é encontrado, principalmente, o escorpião preto (Bothriurus bonariensis). Seu veneno é pouco tóxico e, quando pica, pode causar dor local ou reações alérgicas. Dentro das casas, a atenção, em especial, deve ser na saída de esgoto, ralos e caixa de gordura, pois os escorpiões procuram locais escuros.

Os escorpiões perigosos pertencem ao gênero Tithius, e podem ser de coloração amarelada (Tityus serrulatos) ou marrom avermelhado (Tityus bahiensis). Não são comuns no Estado, mas há registro da presença desses animais na Capital. Quando picam, causam muita dor local, que se irradia. O paciente pode apresentar suor, vômitos e até mesmo choque. A picada em crianças pequenas pode se caracterizar como acidente perigoso.

 

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