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Sem dinheiro, governo gaúcho quita folha de março só no dia 22 de abril

(Foto: Divulgação/Sefaz)

Chega a R$ 1,262 bilhão o total que o governo gaúcho terá de desembolsar apenas para quitar a folha de pagamento do mês de março dos seus servidores, incluindo pensionistas e aposentados. Os servidores do Judiciário, Legislativo e Ministério Publico recebem em dia, graças ao repasse antecipado dos duodécimos pelo executivo. Sem recursos, e administrando um déficit que produziu o parcelamento de salário nos três últimos anos, o governo não tem outra escolha senão programar a quitação da folha dos seus servidores para o dia 22 de abril.

Sequestro para precatórios

O governo gaúcho teve muita sorte: o sequestro milionário de valores para quitação de precatórios, suspenso provisoriamente pelo Supremo Tribunal Federal, não aconteceu. Mas pode ocorrer a qualquer momento.

Demissões de CCs: normal

A publicação ontem, no Diário Oficial do Estado, de cerca de 600 demissões e exonerações de detentores de Cargos de Confiança e funções gratificadas do executivo, é absolutamente normal nas trocas de governo. A diferença está no fato de que, desta vez, as movimentações não ocorreram no inicio de janeiro. A pedido do governador Eduardo Leite, o governo anterior não fez as demissões.

Nova lista

Nas próximas edições, nova movimentação vai ocorrer no Diáario Oficial. Além de novas demissões, serão publicadas as nomeações dos novos ocupantes dos cargos de confiança.

PTB quer secretaria, mas não cumpre acordo

Marcus Vinicius de Almeida, suplente da bancada do PP, que seria nomeado para a secretaria de Articulação com os Municípios, vaga com a saída do deputado Rodrigo Lorenzoni, vai ter de esperar. O PTB reivindica a secretaria, para compensar a perda da secretaria do Desenvolvimento Econômico e Turismo para o deputado Ruy Irigaray, PSL. O governador Eduardo Leite e o PP, querem, porém, que o PTB indique um deputado estadual, abrindo vaga para Marcus Vinicius na Assembleia, dentro do acordo previsto inicialmente. O PTB porém quer indicar outro nome fora da bancada. Vai acabar perdendo a vaga de deputado federal do deputado Ronaldo Santini.

A nossa CEE: Prejuízo de R$ 989 milhões

O balanço da CEEE-D, braço de distribuição do grupo CEEE, é revelador: os números mostram que a empresa fechou seu balanço do ano passado com prejuízo de R$ 989,3 milhões, aumento de 1.030% em relação ao ano anterior. Mas a CEEE é nossa!

Apoio do PSL

O apoio da bancada do PSL à Reforma da Previdência era o mínimo que deputados do partido do presidente Jair Bolsonaro poderiam fazer. Alguns movimentos de “independência” para fugir a desgastes, soaram como caricatura. Todos sabem que a maioria dos deputados, alguns deles até folclóricos em seus Estados, foram eleitos apenas porque “encostaram” na imagem de Bolsonaro.

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