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Senadores decidem cancelar o recesso parlamentar do meio do ano devido ao coronavírus

Placar é de 7 a 2 para manter repasses via indicações de emendas de relator-geral do orçamento. (Foto: Agência Brasil)

Os líderes partidários do Senado decidiram, nesta segunda-feira (18), que não haverá recesso parlamentar no meio deste ano em razão da pandemia do novo coronavírus. A decisão também vale para a Câmara dos Deputados.

De acordo com o regimento, os parlamentares tiram dois períodos de recesso: um no final do ano (23 de dezembro a 1º de fevereiro) e outro no meio do ano (18 a 31 de julho). A decisão foi tomada em reunião entre os líderes e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), realizada por videoconferência.

“A decisão foi tomada por nós parlamentares por entendermos que o Legislativo precisa continuar trabalhando para amenizar os efeitos negativos da pandemia de Covid-19”, disse Alcolumbre.

“Há um sentimento forte dos líderes do Senado em cancelar o recesso do meio do ano, porque não há sentido nenhum no meio de uma crise dessa tirar recesso. É mais do que natural e justo que o Congresso esteja trabalhando, nem que seja pelo sistema remoto”, afirmou o senador Weverton Rocha (MA), líder do PDT.

A possibilidade de cancelar o recesso foi levantada por Alcolumbre e recebeu o apoio dos líderes da Casa. Também foi decidido durante o encontro o adiamento do retorno das sessões presenciais, que estava inicialmente previsto para 15 de junho. Os senadores analisarão novamente, entre 20 e 30 de junho, se voltarão a frequentar o plenário em julho ou agosto.

Durante a reunião desta segunda-feira, os líderes decidiram quais projetos serão analisados nesta semana. Entre eles, está um texto que propõe o adiamento do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) deste ano.

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