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Senadores investigados na Operação Lava-Jato sabatinam o procurador-geral da República

Janot foi indicado pela presidenta Dilma Rousseff para mais um mandato de dois anos à frente da Procuradoria (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

Dez dos 13 senadores investigados na Operação Lava-Jato integram a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) que começou a sabatinar, por volta das 10h desta quarta-feira (26), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Ele foi indicado pela presidenta Dilma Rousseff para mais um mandato de dois anos à frente da Procuradoria. Para ser mantido no cargo, Janot precisa ter o nome aprovado pelo Senado. Uma dificuldade que Janot poderá enfrentar é o desgaste gerado pelas investigações do esquema de corrupção na Petrobras.

A comissão é responsável por sabatinar Janot antes de a indicação dele ser votada no plenário da Casa. Todos os 81 senadores podem comparecer à comissão, se desejarem, para fazer perguntas ao procurador-geral. Somente os membros titulares, entretanto, votarão no parecer que a CCJ encaminhará ao plenário do Senado, recomendando ou não a aprovação do nome de Janot. Na ausência de um titular, um suplente do mesmo bloco adquire o direito de votar.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), já declarou que fará um “esforço” para que os senadores votem em plenário a indicação de Janot no mesmo dia da sabatina. No plenário da Casa, Janot precisa receber o voto favorável de pelo menos 41 senadores para ser reconduzido ao cargo. (AG) 

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