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Sergio Moro reitera: “Meu papel é fazer oposição”

O senador Sergio Moro (União-PR) voltou a afirmar, em entrevista ao podcast Diário do Poder (no Youtube, neste domingo) que seu principal papel no momento é de fazer oposição ao governo Lula (PT). Ex-juiz responsável pela operação Lava Jato, que desvendou o maior escândalo de corrupção da História e prendeu, em 2018, o atual presidente da República, o agora senador paranaense se impressiona com a falta de rumo da administração petista: “Lula não tem projeto de País”.

Norte para baixo
“O único ‘Norte’ que eu vejo [no governo] é o ministro Haddad (Fazenda) querendo cobrar mais tributo para o Lula poder gastar mais”, disse Moro.

Insegurança
“O governo federal não tem política de segurança”, protestou o senador, que foi ministro da Justiça no início do governo Jair Bolsonaro.

Projeto, zero
A falta de plano para a segurança se comprova pelo número de projetos da área enviados pelo Executivo ao Congresso: “zero”, lembrou Moro.

Desgoverno
“Quando o Congresso faz alguma coisa, vem lá o presidente e veta o ponto central do projeto [sobre fim das saidinhas]”, avaliou o senador.

Deputados estaduais consomem R$34,4 milhões
Parlamentares das 26 assembleias legislativas estaduais, mais a Câmara Legislativa do Distrito Federal, impõem ao pagador de impostos salgada folha de pagamento: cerca de R$34,4 milhões todos os meses para bancar os belíssimos salários de 1.060 excelências regionais. O elevadíssimo custo é apenas do salário, sem considerar penduricalhos ou verbas de gabinete e cotão parlamentar, que turbinam os ganhos e em alguns casos podem dobrar os salários desses parlamentares.

Indexador malandro
Deputados estaduais de 22 assembleias legislativas atrelaram os salários a dois terços do valor embolsado por deputado federal.

Até o ruim é bom
Só cinco estados (SE, PE, RJ, PR e RS) têm salário menor do que os R$33.006,39 garantidos via indexador, mas o menor é de R$25,3 mil.

Extremos
As assembleias têm entre 24 e 94 parlamentares. A Alese é a de menor custo, R$607 mil mensais. A Alesp é a mais cara, R$3,1 milhões por mês.

Lorotas em série
O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) acusa fake news de Lula após o petista dizer que a economia voltou a crescer. “A única coisa que voltou a crescer foi a rejeição do descondenado”, disse ele.

Coisa errada
O senador Cleitinho (Rep-MG) puxou a orelha dos colegas para que o Senado intensifique trabalho fiscalizador no Ministério da Saúde. Citou caso de cidade com 1,7 mil habitantes que fez 4 mil exames de urina.

Mundo real
Seguidores inundaram de comentários o perfil do neo humorista de rede social Geraldo Alckmin. Alkmin celebrou “macetada” na inflação, mas foi prontamente rebatido e lembrado do tomate, beirando os R$18 o quilo.

Apenas empresários
A mídia de inspiração governista se refere a Elon Musk, controlador do X, como “bilionário”. Mas não utiliza o mesmo critério para bilionários brasileiros, chamados de “empresários”, como deve ser.

Lula censurado
O chanceler israelense Israel Katz deu uma alfinetada no presidente Lula ao acusar o petista de “censurar e distorcer a verdade, “Se alguém deveria ser bloqueado ou censurado no X deveria ser você, Lula”.

Arroxo nos invasores
A Comissão de Agricultura e Pecuária da Câmara aprovou projeto que endurece a lei e proíbe concessão de crédito rural para invasores de terras. O texto aprovado é do relator José Medeiros (PL-MT).

Ritmo chinês
O governador do Paraná, Ratinho Jr (PSD), celebrou bons resultados do estado na indústria, comércio e serviços. O setor de turismo cresceu 2,1% no início do ano, sete vezes mais do que o desempenho nacional.

Cinco Brasis
A gigante americana BlackRock comemorou o crescimento da carteira de investimentos que gerencia mundo afora: US$10,5 trilhões sob comando da empresa, equivalentes a mais de cinco anos de PIB do Brasil.

Pensando bem…
…o plano ‘tolerância zero’ foi substituído pelo ‘segurança zero’.

PODER SEM PUDOR
Conta de somar
Homem sério, o líder mineiro Milton Campos nunca foi daqueles políticos que tentam explicar o inexplicável. Ele perdeu para João Goulart, em 1960, a eleição para vice-presidente da República, que na época não era “casada” com a de presidente. Na expectativa de obter uma avaliação profunda do próprio insucesso, um jornalista provocou: “Dr. Milton, por que o senhor perdeu?” Ele encerrou a conversa mole: “Perdi porque ele teve mais votos.”

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

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