Policiais civis do Rio Grande do Sul realizam protesto na tarde desta terça-feira (10) contra o pacote de medidas apresentado pelo governador Eduardo Leite, que prevê mudanças nas carreiras e na previdência dos servidores públicos estaduais. Mais cedo, foram os professores.
Com faixas e cartazes, os agentes caminharam até o Palácio Piratini para ato público.
Durante a parte da manhã também professores se manifestam na região. A presidente do Cpers, Helenir Schürer, esteve no local para receber a Medalha da 55ª Legislatura da Assembleia.
Parte dos manifestantes entrou no local, onde gritaram “Retira” entre as manifestações dos deputados na sessão plenária desta terça-feira.
Como de costume, Eduardo Leite não compareceu à nossa festa pobre. O homem incensado pela mídia nacional como um moderado que sabe dialogar, fugiu. Pegou o aviãozinho e se foi para Brasília bater uma charla com Paulo Guedes.
— CPERS/Sindicato (@Cpersoficial) December 10, 2019
Em assembleia ao ar livre, diante do Palácio da Polícia, os servidores da Polícia Civil decidiram que vão entrar em greve na próxima segunda-feira (16), por tempo indeterminado, caso o pacote de medidas seja votado na terça-feira (17). Se a votação for adiada, a paralisação também será. A ideia é continuar enquanto acontecer a votação na Assembleia Legislativa.
Em votação unânime, Assembleia dos Policiais Civis deliberam pela deflagração de Greve contra o Pacote do Retrocesso de Eduardo Leite. Greve começará na data que o Pacote entrar em votação na Assembleia Legislativa. Mais informações a seguir. #AgoraéGreve #NãoaoPacotedoRetrocesso pic.twitter.com/HVoojZQnyo
— UGEIRM SINDICATO (@UGEIRMSINDICATO) December 10, 2019