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Sinais mais favoráveis do comércio varejista e inflação em queda acentuada começam a ajudar na recuperação da economia

Recuperação é mais lenta na Região Nordeste e no Estado de São Paulo. (Foto: Agência Brasil)

O primeiro trimestre de 2017 foi bem melhor para a indústria do que o último trimestre de 2016, mostrando que a retomada da produção física do setor secundário, embora em ritmo lento, já se faz notar na maior parte do País – ou seja, em 12 das 15 regiões objeto da Pesquisa Industrial Mensal – Resultados Regionais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

É indiscutível a importância da recuperação da indústria, segmento que mais sofreu com a recessão. A análise da pesquisa feita pelo Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial) enfatizou “uma reviravolta importante e disseminada, em direção positiva”, dos resultados trimestrais da indústria”.

Depois de cair 5,3% no terceiro trimestre e 3,3% no quarto trimestre do ano passado, a indústria cresceu 0,6% no primeiro trimestre deste ano, puxada por Estados como Santa Catarina (+5,2%), Rio de Janeiro (+4,8%), Paraná (+4,6%), Espírito Santo (+4%) e Minas Gerais (+3,6%).

A recuperação é mais lenta na Região Nordeste e no Estado de São Paulo – o que empurra para baixo os índices nacionais. As indústrias extrativas, porém, contribuíram para a melhora, que também foi muito expressiva em metalurgia, veículos automotores, bebidas e produtos de metal.

A evolução favorável do segmento de máquinas e equipamentos sugere que se esboça uma retomada localizada da Formação Bruta de Capital Fixo, embora os números nacionais sobre o investimento ainda sejam fracos.

Ao contrário da comparação trimestral, a comparação mensal entre fevereiro e março de 2017 é menos satisfatória, ocorrendo queda em oito das 15 áreas pesquisadas.

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