Em meio à tramitação do processo de impeachment na Câmara dos Deputados, a presidenta Dilma Rousseff não viajará para Olímpia (Grécia) para participar de cerimônia de acendimento da tocha olímpica, no dia 21 de abril. Além da crise interna, a decisão foi tomada diante da dificuldade da petista chegar à cidade grega, já que a expectativa é de que no período a presidenta esteja em Nova York (EUA).
Nos bastidores, o Comitê Organizador dos Jogos do Rio de Janeiro chegou a pressionar Dilma a comparecer, mas ela não cedeu ao pedido. O argumento do governo é que não há tradição da presença de chefes de Estado a essa cerimônia.
No lugar de Dilma, participará da cerimônia o ministro do Esporte, Ricardo Leyser. O prefeito do Rio de Janeiro (RJ), Eduardo Paes, deve estar presente na passagem da tocha olímpica por Atenas, capital da Grécia. A tocha chegará ao País no dia 3 de maio, em Brasília (DF).
Nos últimos 20 anos, o mais poderoso político a tomar parte no evento foi o ex-presidente norte-americano Bill Clinton, em 30 de março de 1996 – ele estava acompanhado à ocasião por sua esposa, Hillary, pré-candidata à presidência dos EUA pelo Partido Democrata.
