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Suécia volta atrás e desiste da jornada de trabalho com duração de 6 horas diárias

O estudo mostrou que os funcionários se sentiram mais saudáveis com a redução. (Crédito: Reprodução)

Os suecos que estão ansiosos pela aprovação da jornada de trabalho de seis horas acabaram de receber uma má notícia: os custos superam os benefícios. Foi a conclusão tirada de resultados preliminares em um estudo conduzido por dois anos na cidade de Gotemburgo. Para reduzir as oito horas diárias no centro de idosos Svartedalen, com 68 enfermeiros, a cidade teria de contratar outros 17 profissionais a um custo de 12 milhões de coroas suecas (2,2 milhões de dólares).

O estudo mostrou que os funcionários se sentiram mais saudáveis, o que reduziu as licenças médicas, e o cuidado aos pacientes melhorou, mas a cidade não tem planos de reduzir a jornada de forma permanente.

A experiência em Gotemburgo é só mais um exemplo de uma série de experimentos com jornadas de trabalho mais curtas conduzidos na Suécia, país que se orgulha de sua generosa política de bem-estar. O estudo foi acompanhado de perto em todas as partes do mundo, com ativistas trabalhistas defendendo a progressista Suécia como um modelo para a redução das horas de trabalho. E, embora dados históricos mostrem que a duração média dos dias laborais tem diminuído na Suécia ao longo do último século, atualmente não existem planos de estabelecer jornadas de seis horas a nível nacional. (AG)

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