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Supremo Tribunal Federal nega liberdade a ex-deputados presos pela Operação Lava-Jato

Vargas foi condenado a mais de 14 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Foto: Dida Sampaio/AE

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou pedido de liberdade aos ex-deputados André Vargas e Luiz Argôlo, presos na Operação Lava Jato. A decisão foi tomada pela Corte na quarta-feira por unanimidade.
Para o relator, ministro Ribeiro Dantas, a prisão cautelar de Vargas é necessária para garantir a ordem pública. O ex-parlamentar foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a 14 anos e quatro meses por corrupção e lavagem de dinheiro na negociação de contratos de publicidade com o governo. O esquema foi descoberto nas investigações da Lava-Jato.

Argôlo foi sentenciado, em novembro, também por Moro, a 11 anos e 11 meses de cadeia por corrupção e lavagem de dinheiro. O ex-político foi responsabilizado por receber 1,4 milhão de reais de propina do esquema de corrupção investigado pelo MPF (Ministério Público Federal) e PF (Polícia Federal).

Além dos ex-deputados, o empresário Carlos Habib Chater, também capturado na Lava-Jato, teve o pedido de liberdade negado pelo STJ. Segundo o tribunal, ele é um dos doleiros que integravam um esquema de lavagem de dinheiro. O STJ também examinou o pedido de liberdade do presidente da Odebrecht , Marcelo Odebrecht. Mas a Corte não chegou a um veredito porque dois ministros pediram vistas do processo. (AG)

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