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SUS passa a oferecer cirurgia de redução do estômago com técnica menos invasiva

Na cirurgia aberta, o médico faz um corte de 10 a 20 centímetros no abdômen do paciente

O SUS (Sistema Único de Saúde) passará a oferecer cirurgia bariátrica por videolaparoscopia, técnica menos invasiva em comparação à cirurgia aberta. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (01).

Na cirurgia aberta, o médico faz um corte de 10 a 20 centímetros no abdômen do paciente. Já na videolaparoscopia, são feitas de quatro a sete mini-incisões de 0,5 a 1,2 cm cada uma, por onde passam as cânulas e a câmera de vídeo. A taxa de mortalidade média da cirurgia videolaparoscópica é menor do que a da cirurgia aberta, segundo informações da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

A recomendação da inclusão do procedimento tinha sido feita pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias em relatório de novembro de 2016. “A evidência atualmente disponível sobre eficácia e segurança do procedimento de gastroplastia com derivação intestinal em Y-de-Roux por laparoscopia para tratamento da obesidade grave e mórbida é baseada em revisões sistemáticas, estudos clínicos controlados e estudos observacionais”, afirma o relatório.

O documento também observa que o aumento da escala de compras dos materiais usados na cirurgia bariátrica laparoscópica deve fazer com que o preço desses equipamentos diminua no Brasil. No SUS, a cirurgia de redução do estômago é indicada para pessoas que apresentem o seguinte perfil:

  • Com índice de massa corporal (IMC) igual ou maior que 50
  • Com IMC maior ou igual a 40, com ou sem doenças associadas, sem sucesso no tratamento clínico por no mínimo dois anos
  • Com IMC maior que 35 e com problemas de saúde como alto risco cardiovascular, diabetes mellitus e/ou hipertensão arterial sistêmica de difícil controle, apneia do sono, doenças articulares degenerativas sem sucesso no tratamento clínico
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