O suspeito por espalhar as imagens do corpo de Marília Mendonça, que foi preso nesta segunda-feira (17) pela Polícia Civil do Distrito Federal, em Santa Maria, no Distrito Federal, teve a prisão em flagrante convertida em prisão convertida nesta terça-feira (18).
“Informamos que, nesta terça-feira (18), a prisão em flagrante do autor foi convertida em prisão preventiva. A investigação está sob sigilo”, declarou a assessoria, explicando por que não pode repassar mais informações além das que já foram repassada à imprensa até o momento.
O homem, de 22 anos, que foi preso nesta segunda, seria o responsável por divulgar fotos da necrópsia dos corpos de Marília Mendonça, Cristiano Araújo e Gabriel Diniz, além de laudos periciais feitos em Institutos de Medicina Legal.
O documento da Polícia Civil enviado nesta segunda-feira informa: “A Polícia Civil do Distrito Federal – PCDF, por meio da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos – DRCC, deflagrou, nesta segunda-feira, a Operação Fenrir, com o objetivo de reprimir crimes praticados na internet. A ação faz parte de uma investigação realizada por esta delegacia especializada que visou identificar administradores de perfis em redes sociais que divulgaram e compartilharam fotos e vídeos do corpo de personalidades artísticas, como Marília Mendonça, Cristiano Araújo e Gabriel Diniz, após a morte”.
Crime de vilipêndio de cadáver
“As imagens foram obtidas de forma ilegal e distribuídas de forma indiscriminada na internet. Nesta etapa da operação, foi cumprido, por determinação judicial, um mandado de busca e apreensão, resultando na prisão em flagrante de um homem, de 22 anos, que utilizou o Twitter para difundir as imagens dos artistas. No Brasil, a pena para quem pratica o crime de vilipêndio de cadáver pode ser de detenção de 1 (um) a 3 (três) anos e pagamento de multa, e está prevista no art. 212 do Código Penal”, completou o documento.