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Tem quem ache que madrinha é para dar presente no dia do aniversário, tem quem nem saiba mais quem ela é

Gabriel e Luiza Caproni. Ela passou a cuidar dele após a morte da mãe do menino. (Crédito: Reprodução)

Tem quem ache que madrinha é para dar presente no dia do aniversário, tem quem nem saiba mais quem ela é; tem madrinha de consideração e madrinha para quebrar galho na hora do aperto. Mas há também as que resistem ao tempo e assumem ao pé da letra a sua missão principal: o papel de mãe na proteção a seus afilhados.

Foi assim com Luiza Caproni, 48 anos. Há dois anos, ela ajuda a cuidar e colabora no sustento de Gabriel, 5, seu afilhado. A mãe do garoto morreu devido a um tumor cerebral. Embora o garoto viva com o pai e seja criado por ele formalmente, ele passa o dia na casa da madrinha. É com ela que viaja nas férias e comemora o Natal e é para ela que dá enfeites no Dia das Mães.

Com o marido, o médico Ganaliel Caproni, 52, Luiza fechou o compromisso de ajudar a cuidar do menino até a vida adulta.

Da mesma forma que Luiza, a aposentada Ieda Chagas, 66, também assumiu um compromisso. Há quatro décadas, com dois filhos pequenos, passou a tomar conta dos dois sobrinhos.

Ainda hoje, os afilhados almoçam aos domingos na casa da madrinha. “Queria muito que minha irmã pudesse sentir que teve a mim para cumprir o papel dela com o maior amor e dedicação.”

Irmã-madrinha.

Letícia Santos, 29, não teve que exercer o papel de mãe de seu afilhado. Mas a missão de ser madrinha do irmão Eduardo, 11, começou de forma tumultuada. Ela se revoltou quando a mãe, aos 44 anos, ficou grávida pela quinta vez. Com 17 anos na época, só pensava nos problemas que mais uma criança traria. Mas a realidade mudou na família quando ela recebeu o convide para amadrinhar o bebê.

“Ajudei em tudo no crescimento dele, e nós nos tornamos mais do que irmãos. O papel de madrinha, para mim, é muito sério.” (Folhapress)

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