Ícone do site Jornal O Sul

Temor de ataques altera ritmo do carnaval europeu

Panfletos foram distribuídos para refugiados. (Foto: Reprodução)

Quase cinco semanas depois dos ataques do Réveillon, quando supostamente mais de um mil refugiados e imigrantes árabes e do Norte da África praticaram um arrastão contra centenas de mulheres, que foram vítimas de assédio sexual e estupro, o carnaval de Colônia, o mais animado da Alemanha, foi aberto na quinta-feira com a tradicional festa da “Weiberfastnacht” (“Carnaval das Mulheres”, em português), sob forte esquema de segurança. No desfile desta segunda-feira, Maomé, o Islã ou o Estado Islâmico viraram temas tabus. A festa, que é realizada todos os anos na “Quinta-feira gorda” na região da Renânia, foi acompanhada por 2,5 mil policiais e 400 funcionários municipais. Fora a chuva e o frio, os foliões comemoraram sem nenhum contratempo.

Segundo o chefe da polícia de Colônia, a estratégia de uma informação canalizada para os refugiados deu certo. Dias antes do início do carnaval, que tem como segundo ponto alto o desfile de segunda-feira, quando os participantes dos blocos “bombardeiam” o público com bombons, foram distribuídos prospectos em inglês e em árabe ensinando os refugiados sobre como se comportar com as folionas.

Migrantes de países muçulmanos são informados de que beijos de mulheres no carnaval “não significam disposição de maior aproximação”. O folheto alerta sobre bebidas alcoólicas: “O excesso de álcool pode causar comportamento agressivo”.

Sair da versão mobile