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Tite aproveita fragilidade da Venezuela para fazer testes na Seleção Brasileira em confronto nesta quinta pelas Eliminatórias

"A própria campanha nos permite dar aos atletas um número maior de chances", disse Tite. (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

A campanha perfeita após oito rodadas, com 24 pontos conquistados, e a possibilidade de enfrentar a Venezuela, seleção de pior rendimento nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Catar, propiciaram ao técnico Tite testar algumas peças no duelo desta quinta-feira (7), às 20h30 (horário de Brasília), em Caracas, pela 11ª rodada.

“A própria campanha nos permite dar aos atletas um número maior de chances, como o Arana (lateral-esquerdo). Há uma competição interna muito forte e que a gente possa ter isso nessa sequência”, admitiu o treinador, nesta quarta-feira, em entrevista coletiva, após o último treino em Bogotá, na Colômbia.

Sem Neymar, suspenso pelo cartão amarelo recebido na vitória sobre o Peru na última rodada, e Casemiro, cortado por causa de uma infecção em um dente, o treinador vai mexer bastante no meio de campo. O setor será formado por Fabinho, Éverton Ribeiro, Gerson e Lucas Paquetá. Enquanto o ataque terá a dupla Gabriel Barbosa e Gabriel Jesus.

Tite usou como exemplo a última partida entre Liverpool e Manchester United, que terminou empatada por 2 a 2, para explicar como planeja que a seleção se apresente em Caracas. “Equilíbrio é fundamental. Não acredito que colocar quatro atacantes vai te deixar ofensivo e não acredito que colocar quatro volantes vai deixar o time defensivo. Gosto de uma equipe que trabalhe bem a bola, mas sei que verticalizar é importante, a beleza está aí. Temos peças para fazer isso, jogadores agudos. Vendo City e Liverpool jogando, em termos estatísticos o City concluiu menos, mas teve mais posse. A beleza está dentro da ótica que se escolhe e as características dos jogadores. É importante ter a criação e a contundência, a agressividade.”

Apesar de enfrentar um adversário que soma uma vitória, um empate e sete derrotas nas Eliminatórias, Tite destacou qualidades no adversário. “A gente tem que respeitar bem a Venezuela, possuem uma base forte, que cresceu com o Dudamel. Variou o modelo de jogo com o tempo, no Morumbi tivemos um jogo que ficou vivo, e com Leonardo Gonzales é uma equipe que vem jogando mais, então quem ganha é a qualidade do espetáculo como um todo. Então vamos buscar o equilíbrio e trabalhar dentro da nossa estratégia.”

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