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Tom Hanks será homenageado no Globo de Ouro por sua contribuição em vida

Tom Hanks também atuou na dublagem da animação Toy Story. (Foto: Reprodução/Instagram)

Tom Hanks, 63, será homenageado no Globo de Ouro por sua bem-sucedida carreira como ator e por toda a contribuição que já deu às artes cênicas. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

A Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood informou nesta terça-feira (24) que vai entregar ao ator e produtor o prêmio Cecil B. DeMille na cerimônia de 5 de janeiro em Beverly Hills.

O prêmio Cecil B. DeMille é concedido anualmente a um ator, diretor ou produtor que causou um impacto duradouro na indústria cinematográfica. Os homenageados anteriores incluem Steven Spielberg, Meryl Streep, Oprah Winfrey, Jeff Bridges e Harrison Ford.

Hanks fez sua estreia no filme “Quero Ser Grande”, de 1988, interpretando um adolescente que acorda no corpo de um adulto.

O ator ganhou um Oscar e um Globo de Ouro de Melhor Ator pelo drama “Filadélfia”, em 1994, e por “Forrest Gump: O Contador de Histórias”, em 1995.

“Por mais de três décadas, ele tem cativado audiências com personagens magníficos e brincalhões que amamos e admiramos”, disse o presidente da associação, Lorenzo Soria, em um comunicado. “Por mais convincente que seja nas telas, ele é igualmente [talentoso] por trás das câmeras como roteirista, produtor e diretor.”

O próximo filme de Hanks, que estreia em novembro, será “A Beautiful Day in the Neighborhood”, no qual interpreta o apresentador norte-americano Mister Rogers.

Hanks atuou em mais de 80 outros filmes, incluindo “Sintonia do Amor” e “O Resgate do Soldado Ryan”, além de ser a voz do caubói Woody na franquia original da animação “Toy Story”.

Dublagem em Toy Story

Em 1995 Tom Hanks deu sua voz a Woody, o boneco xerife dos filmes “Toy Story”, da Pixar. Desde então, Hanks se tornou avô, enquanto os filmes evoluíram para converter-se numa meditação reflexiva sobre o amadurecimento e o passar do tempo.

Em “Toy Story 4” encontramos Woody mais uma vez partindo para uma nova etapa, com algo que –até agora, pelo menos— parece indicar que será um final conclusivo.

Entrevistado em junho pelo jornal norte-americano The New York Times, Hanks falou da franquia e o que ela tem a dizer sobre a família, além dos prazeres e das exigências singulares de representar um brinquedo infantil. A seguir trechos pinçados da conversa.

“Às vezes chego ao final de uma sessão de quatro ou cinco horas de gravação com o diafragma dolorido, simplesmente porque o desafio é apresentar cada opção possível para cada fala. É cada versão possível de indignação, de espanto, de decepção, de mágoa, de pânico, de perplexidade e alegria. Por sorte, como eu não fumo nem bebo demais, minha voz soa mais ou menos igual.”

Sobre as netas, afirma que elas já assistiram a todos os filmes várias vezes. “‘Toy Story’ é perfeito para distraí-las. O interessante é que, pelo fato de ouvirem a voz do seu avô e de saberem que eu sou Woody, não há uma suspensão da descrença tão grande quanto com ‘Frozen’, por exemplo. Com ‘Frozen’, foi total. Elas são meninas, afinal”, relatou.

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