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Em três anos, a Operação Lava-Jato já recolheu depoimentos e provas que levaram à ruína até as maiores “grifes” da política brasileira

A operação foi deflagrada em Curitiba (PR), em março de 2014, mas se espalhou pelo País. (Foto: EBC)

Há pouco mais de três anos, quando a Operação Lava-Jato já provocava os primeiros danos no meio político, era impossível prever o impacto das investigações. Hoje, após 39 ações policiais e mais de duas centenas de delações premiadas, depoimentos e provas levaram à ruína até mesmo as maiores “grifes” da política nacional.

Os danos à imagem de alguns dos principais nomes do cenário é inegável, mas a avalanche de denúncias é tamanha que fica difícil saber quem está mais ou menos implicado. E, como as delações dos ex-executivos da empreiteira Odebrecht tornam as acusações mais detalhadas, outras denúncias já apresentadas pelo Ministério Público Federal poderão até ser esquecidas se a Justiça demorar a definir as sentenças.

Recentemente, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto disse que não se trata mais de separar o joio do trigo, mas “o joio do joio” para saber qual dos investigados é mais daninho à ordem jurídica.

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