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Tribunal Superior Eleitoral investirá 100 milhões de reais na segurança das eleições

Planejamento, além de ocorrer em todos os anos de eleição, agora vai ser reforçado em razão da “polarização”, que acirra os ânimos dos eleitores. (Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE)

A Justiça Eleitoral investirá cerca de R$ 100 milhões na segurança das eleições deste ano. O anúncio foi feito pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, durante reunião com comandantes-gerais das PMs. O valor será usado pelas Forças Armadas e pelas polícias.

Ao todo, participaram 23 comandantes e quatro representantes das polícias militares nos estados. O planejamento, além de ocorrer em todos os anos de eleição, agora vai ser reforçado em razão da “polarização”, que acirra os ânimos dos eleitores.

Durante o encontro, os comandantes-gerais das PMs nos estados apresentaram diversas propostas para tentar garantir a segurança na eleição. Entre as medidas previstas está a de repetir os protocolos das eleições municipais, que costumam ser mais “conflituosas”. A ideia é repetir protocolos “mais rígidos”, afirmou um participante.

Operações

Durante o encontro, os comandantes defenderam que os estados organizem “bem” os efetivos policiais para que policiais destacados para a segurança das eleições não seja deslocados para operações relacionadas a outros temas.

Esse ponto, porém, foi considerado um “desafio”. Isso porque as policias avaliar ter déficit de policiais, o que pode obrigar os comandantes a cancelar férias e folgas, por exemplo, para garantir a segurança das eleições com policiais exclusivos para esta finalidade.

No primeiro turno das eleições presidenciais de 2018, foram mais de 500 ações de Garantia da Votação e Apuração (GVA), como essas operações são chamadas.

Apuração

Por precaução, os integrantes do TSE também vem debatendo a necessidade de reforço da segurança para a ocasião do anúncio oficial do resultado das eleições. Receosos com a possibilidade de protestos, a ordem é que as medidas de segurança adotadas pelo tribunal devem ser seguidas à risca.

Pessoas que acompanham o debate de perto afirmam que não há chance de qualquer contratempo impedir a totalização dos votos. Primeiro, porque o supercomputador responsável pelas contas fica em uma sala-cofre, segura o suficiente para aguentar até mesmo um terremoto. Segundo, porque, se algum imprevisto ocorrer em Brasília, há como contabilizar votos a partir de cada estado, por meio dos Tribunais Regionais Eleitorais.

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