O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma relação entre o ataque terrorista e a eleição presidencial francesa.
“Outro ataque terrorista em Paris. Os franceses não vão aguentar mais isso por muito tempo. Vai ter um grande impacto nas eleições presidenciais”. Foi tudo que Donald Trump escreveu na internet. Mas há muita história por trás dessa postagem.
Lembra que em 2016 ninguém acreditava que ele pudesse virar presidente? Foi depois que ele virou que o mundo começou a olhar com outros olhos para Marine Le Pen: se ele conseguiu, ela também poderia.
Os dois são críticos da globalização e representam os nacionalistas. Trump quer construir um muro na fronteira com o México; ela acredita que os imigrantes muçulmanos são uma ameaça à França.
Por isso, a agência de notícias Associated Press foi perguntar para Trump se aquela postagem queria dizer, na verdade, que Marine Le Pen teria uma vantagem depois do episódio. Ele disse que não apoia a candidata publicamente, mas que acredita que ela vai ser beneficiada, porque é a que promete ser mais dura nas fronteiras.
As lideranças europeias se limitaram a expressar condolências ao povo francês, mas não emitiram opinião sobre as eleições que podem definir o futuro do bloco e uma nova era na ordem mundial.
Ataque
Na última quinta-feira, dia 20, um ataque a tiros na avenida Champs-Élysées, a mais famosa de Paris. Um policial e o atirador foram mortos. O sindicato de policiais Unité SGP Police chegou a anunciar a morte de um segundo policial, mas um porta-voz do Ministério Interior disse em seguida que ele não havia morrido.
O grupo Estado Islâmico anunciou que a ação foi executada por um “guerreiro” do grupo terrorista.
Desde 2015, este foi o oitavo ataque jihadista registrado na França.