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TSE abre nova frente de investigação contra Dilma

Investigação verifica campanha de reeleição de Dilma Rousseff. (Foto: Evaristo SA/AFP)

O vice-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Gilmar Mendes, enviou um pedido para que sete empresas que prestaram serviços para a campanha da presidenta Dilma Rousseff sejam investigadas em várias frentes.

Entre os alvos estão prestadoras de serviço que receberam cerca de 23 milhões de reais dos cofres da campanha petista por atividades principalmente na área de publicidade. Os dados serão enviados ao MPF (Ministério Público Federal), Receita Federal, Secretaria de Fazenda de São Paulo, Coaf (Conselho de Administração de Operações Financeiras) e PF (Polícia Federal).

O ministro atendeu ao pedido do PSDB, que apontou indícios de irregularidade e ilegalidade na contratação e pagamento efetuado a empresas que atuaram na campanha à reeleição. Segundo o partido, essas empresas não tinham capacidade operacional e havia evidências de que eram de fachada.

As contas da campanha à reeleição de Dilma foram aprovadas em 2014, mas Gilmar Mendes determinou na ocasião que as autoridades continuassem investigando suspeitas de ilícito. Mesmo com a aprovação, ao longo do ano passado, o ministro enviou ao MP e a PF pedidos de apuração de possíveis irregularidades na campanha. A PF chegou a abrir inquérito e analisar suspeitas.

Também foram acrescentas informações descobertas pela Operação Lava-Jato para sustentar a instauração do inquérito. Em nota, a coordenação da campanha disse que recorrerá da decisão “por considerar ser inconstitucional, com ofensa aos princípios do respeito a coisa julgada, do contraditório e ampla defesa.” (Folhapress)

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