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Um ano após o anúncio, repelentes ainda não foram entregues a grávidas beneficiárias do programa Bolsa Família

Vale destacar que o repelente é para uso na pele, não pode ser ingerido e tem sido usado por militares britânicos como uma proteção extra contra o novo coronavírus. (Foto: Juca Varella/Agência Brasil)

Um ano após o anúncio feito pelo governo federal, os repelentes prometidos a grávidas beneficiárias do programa Bolsa Família ainda não começaram a ser entregues. O pregão para a compra dos produtos foi feito em dezembro do ano passado e o processo de licitação está em andamento.

A expectativa do Ministério da Saúde é de que, uma vez concluída a fase da licitação, os repelentes passem a ser entregues cerca de 15 dias depois. Ainda segundo a pasta, a burocracia comprometeu a agilidade do processo, já que houve dificuldade em encontrar empresas com capacidade de fornecer o produto em grandes quantidades.

Diante dos entraves, a nova previsão do governo federal é de que os repelentes comecem a ser distribuídos no fim deste mês – cerca de um mês após o início do verão, período em que as chuvas intensas contribuem para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, febre chikungunya e zika.

Em janeiro de 2016, o governo federal anunciou que distribuiria gratuitamente repelentes a grávidas que participam do Programa Bolsa Família. A ação buscava intensificar o combate ao mosquito, responsável pelo aumento dos casos de microcefalia no País.

O ministro da Saúde à época, Marcelo Castro, informou que iria se reunir com fabricantes de repelentes para estudar a viabilidade de fornecer a quantidade necessária. Segundo ele, o governo trabalha com o número médio de 400 mil gestantes aptas a receber o produto em todo o País. (ABr)

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