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“Um dos maiores cabides de emprego do mundo”, diz Carlos Bolsonaro sobre o Brasil

Vereador afirmou, em rede social, que iria à Superintendência da PF no Rio para falar de postagem de 2023. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente da República, Jair Bolsonaro, disse que o Brasil pode ser considerado “um dos maiores cabides de emprego do mundo na máquina pública, sempre usando o dinheiro dos pagadores de impostos para tal”.

A afirmação foi feita na sua conta pessoal no Twitter, em uma publicação na qual ele compartilhou um artigo que cita declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a intenção do governo federal de “disparar o canhão da privatização” de empresas estatais.

Logo em seguida, em outra mensagem, Carlos afirmou que, sem o peso do Estado, com a concorrência resultando em preços menores, o Brasil ganha a confiança do investidor e vai gerar mais empregos. “A interferência política diminuta é uma das formas de romper a ineficiência do inchaço estatal e crescer como queremos!”, escreveu.

Funcionalismo

O secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, Wagner Lenhart, enviou um ofício para toda a Esplanada dos Ministérios e demais órgãos federais do País avisando que o governo vai apertar ainda mais o cinto. 

Lenhart pede que todo o governo trabalhe para conter o crescimento dos tipos de carreiras existentes – um médico é uma carreira, o gestor público é outra, o fiscal do Ibama é outra, e por aí vai – e as possibilidades de ampliação salarial dentro de cada carreira.

Segundo a circular, o Orçamento de 2019 e a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2020 “não elencaram entre o rol de autorizações a concessão de aumentos remuneratórios aos servidores públicos, nem as transformações e reestruturações de cargos e carreiras que impliquem aumento de despesa”.

O governo central – que inclui as contas do Tesouro Nacional, do Banco Central e da Previdência Social – registrou um déficit primário de R$ 11,5 bilhões no mês de junho frente a um déficit de R$ 16,4 bilhões no mesmo período do ano passado.

No acumulado do ano, o déficit primário atingiu R$ 28,9 bilhões, ante o déficit de R$ 31,6 bilhões em 2018, uma melhora de 12,3% em termos reais. O déficit primário é o resultado negativo nas contas públicas desconsiderando o pagamento de juros da dívida pública. Os números foram divulgados pelo Tesouro Nacional na última sexta-feira (26) em entrevista coletiva em Brasília.

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