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Um gaúcho foi preso no Vale do Sinos por latrocínio cometido há mais de 20 anos nos Estados Unidos

Crime foi cometido em uma suíte do luxuoso hotel Waldorf Astoria, em Nova York. (Foto: Reprodução)

Após seis meses de investigação, a Polícia Civil prendeu em São Leopoldo (Vale do Sinos) um artista plástico gaúcho de 49 anos, foragido desde a sua condenação – em 2003 – pelo latrocínio de um empresário paraense nos Estados Unidos, em março de 1999. O crime foi cometido em uma suíte do luxuoso hotel Waldorf Astoria, em Nova York.

A captura foi realizada em um residência por integrantes de uma operação deflagrada nesta semana pela corporação gaúcha, após receber informação de que o homem teria vindo para o Rio Grande do Sul ao menos desde setembro do ano passado e estaria eventualmente circulando em São Leopoldo. O nome dele constava na lista de procurados da Interpol.

Crime e condenação

De acordo com o processo, o artista plástico e então modelo fugiu do hotel no dia 19 de março de 1999, após matar o antiquário João Alberto Sabóia, 56 anos – o corpo foi encontrado por funcionários do estabelecimento 24 horas depois.

O Ministério Público (MP) apontou que o autor do crime levou consigo uma bolsa contendo 30 mil dólares, um relógio Rolex e outro Piaget, uma corrente de ouro, um anel com pedra de rubi e outros pertences da vítima, com quem estava a passeio no Exterior na condição de acompanhante.

O caso gerou grande repercussão, inclusive na imprensa norte-americana, e o acusado acabou preso em 2002 mas obteve liberdade, escondendo-se desde então, morando em diversas cidades.

Condenado no ano seguinte (já em segunda instância) pela Justiça do Rio de Janeiro a uma pena de 22 anos de prisão pelo latrocínio do empresário, pesava contra ele um mandado válido até 2023, quando o crime prescreveria.

(Marcello Campos)

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