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Uma gaúcha de 14 anos tem 11 medalhas de ouro nas olimpíadas de cálculos

Desempenho da estudante em jogos matemáticos do Impa vem sendo comparado ao início da trajetória do brasileiro que ganhou Medalha Fields. (Foto: Reprodução)

Mariana Bigolin é uma das maiores esperanças do País para as próximas Olimpíadas no Brasil. Mas não estamos falando da Rio-2016. Essa adolescente de 14 anos, natural da pequena Frederico Westphalen, a 430 quilômetros de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, tem 11 medalhas de ouro guardadas em casa.

Todas ganhas em competições de… matemática. Com esse currículo, Mariana é séria candidata para representar o Brasil naquela que será a primeira Olimpíada Internacional de Matemática a acontecer no País, em 2017. Desde 2013, ela ficou entre os primeiros colocados nas três edições das OBMEP (Olimpíadas Brasileiras de Matemática das Escolas Públicas) que aconteceram desde então e ganhou diversas outras disputas nacionais que avaliam o desempenho de estudantes na disciplina dos números. No Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada), organizador da OBMEP, já tem gente comparando o desempenho da aluna da Escola Estadual Cardeal Roncalli ao início da trajetória do hoje pesquisador Arthur Avila, que, em 2014, tornou-se o primeiro brasileiro a receber a Medalha Fields, considerada o Prêmio Nobel da matemática. Assim como Mariana, ele começou se destacando em olimpíadas da área, antes de se tornar aluno do Impa, onde fez doutorado.

(William Helal Filho/AG)

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