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Uma mulher escocesa foi obrigada a adiar uma viagem após declarar ser terrorista

A moradora de Falkirk, na Escócia, planejou a viagem com o marido após receber o diagnóstico de câncer de mama aos 26 anos. (Foto: Reprodução)

Um erro cometido pela escocesa Mandie Stevenson quase custou sua viagem dos sonhos a Nova York, nos Estados Unidos. Quando estava preenchendo o formulário on-line de imigração, Mandie acidentalmente clicou em “sim” para a pergunta “Você está envolvida em atividades terroristas ou genocídio?”.

A jovem de 28 anos só percebeu o erro dois dias depois, quando seu formulário foi rejeitado. O problema foi resolvido na embaixada dos Estados Unidos em Londres (Reino Unido), onde os funcionários reconheceram que Mandie havia cometido um erro.

A moradora de Falkirk, na Escócia, planejou a viagem com o marido após receber o diagnóstico de câncer de mama aos 26 anos. Apesar da confusão, ela conseguiu remarcar as passagens com um custo adicional de 800 libras, aproximadamente R$ 4,2 mil.

As viagens internacionais com destino a Nova York viram a sua segurança ser reforçada desde o atentado terrorista de 11 de Setembro de 2001.

Imigrantes nos EUA

O governo Donald Trump propôs uma nova lei para que possa ser negada a residência permanente aos imigrantes que recebem legalmente benefícios públicos, como assistência alimentar e os vales de moradia.

A medida poderia obrigar milhões de imigrantes pobres que dependem da assistência pública para alimentos e moradia façam uma escolha difícil entre aceitar ajuda financeira ou conseguir a residência permanente, conhecida como “Green Card” para viver e trabalhar legalmente nos Estados Unidos.

A secretária de Segurança Nacional, Kirstjen Nielsen, disse em comunicado que a medida está de acordo com a lei vigente.”De acordo com a lei federal de longa data, aqueles que querem imigrar para os Estados Unidos devem demonstrar que podem se manter economicamente”, disse Nielsen.

“O Departamento leva a sério sua responsabilidade de ser transparente em suas regulamentações e está dando as boas-vindas ao comentário público sobre a regra proposta”, acrescentou a secretária.

Segundo Nielsen, esta nova norma vai colocar em prática uma lei aprovada pelo Congresso com “a intenção de promover a autossuficiência dos imigrantes e proteger os recursos limitados, garantindo que não se transformem em uma carga para os contribuintes americanos”.

Os imigrantes da terceira idade, muitos dos quais compram remédios receitados a baixo custo por meio de programas subsidiados, também poderiam ser obrigados a deixar essa ajuda ou arriscarem-se a serem considerados “carga pública”, o que não lhes permitiria obter o status de residente legal.

A norma, que segundo a administração afetaria cerca de 382 mil pessoas por ano, é a mais recente de uma série de medidas enérgicas do presidente Donald Trump e de seus assessores de linha dura sobre imigração legal e ilegal.

Embora a medida não pretenda afetar os imigrantes a quem já foi dada residência permanente, os defensores dos direitos dos imigrantes temem que inclusive eles deixem de usar os benefícios públicos para proteger seu status migratório.

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