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Vacina contra o zika vírus pode começar a ser testada em um ano

Evento ocorre em 500 cidades de todo o mundo (Foto: Reprodução)

Pesquisadores do Instituto Evandro Chagas levaram dois meses para fazer o sequenciamento do genoma do vírus zika. Isso significa que eles mapearam todo o código genético para estudar as características do zika. No mês que vem, três cientistas do Evandro Chagas se juntarão a pesquisadores da Universidade do Texas (Estados Unidos). O grupo aplicará duas técnicas para desenvolver uma vacina.

Na principal delas, eles separarão duas partes do material genético para produzir proteínas, que serão a base da vacina. A aposta dos cientistas é que essas proteínas estimulem o nosso organismo a produzir anticorpos, que nos protegerão contra o vírus da zika. “Essa é a abordagem mais rápida, mais segura, mais eficiente que nós temos e mais inócua também, porque ela pode inclusive ser usada em gestantes. Nosso planejamento é para o uso em mulheres em idade fértil, estando ou não gestante”, diz Pedro Vasconcellos, pesquisador do instituto.

Depois que a vacina ficar pronta, vem a segunda etapa: testá-la em animais. A novidade é que os dois testes que são necessários para o andamento da pesquisa serão realizados ao mesmo tempo. Em camundongos, lá no Texas, e aqui, no Centro de Primatas do Evandro Chagas, em macacos. Essa estratégia deve antecipar em até seis meses os estudos.

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