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Vacina testada nos Estados Unidos anima, mas não é certa a imunização

Voluntária recebe potencial vacina contra a Covid-19; se aprovado, produto estaria disponível daqui a ao menos um ano. (Foto: Reprodução)

O começo dos testes de uma vacina contra o novo coronavírus nos Estados Unidos é uma notícia animadora, mas nada garante que a abordagem, iniciada com voluntários sadios, dará origem a uma forma viável de imunização.

Até hoje, o método empregado pelos pesquisadores americanos não chegou a produzir uma vacina comercializada.

A equipe do Instituto de Pesquisa em Saúde Kaiser Permanente, em Seattle, liderada pela médica Lisa Jackson, já começou a ministrar as primeiras doses de sua vacina experimental a um grupo que contará com 45 participantes, no total. Cada um deles receberá duas doses, com um intervalo de 28 dias entre as aplicações.

O trabalho está sendo feito em parceria com a empresa de biotecnologia Moderna e é financiado pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, órgão do governo americano.

Os participantes serão monitorados por 14 meses e receberão até US$ 1.100 pela colaboração, caso não faltem a nenhuma das visitas médicas e entrevistas por telefone. Compensações financeiras desse tipo são comuns em testes clínicos nos EUA, embora sejam proibidas no Brasil.
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