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Vacinação em massa vai garantir retomada da economia, diz ministro da Economia, e governo vai agir se mortes continuarem crescendo

Reunião entre Guedes (foto) e empresários foi realizada no Ministério da Economia. (Foto: Alan Santos/PR)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu na segunda-feira (25) a vacinação em massa da população contra a Covid-19 como vital para a recuperação da atividade econômica neste ano. Ele também afirmou que o governo pode retomar os programas de socorro, se o número de mortes pela doença continuar acima de mil por dia e a vacinação atrasar.

“A volta segura ao trabalho é importante, e a vacinação em massa é decisiva. A vacinação em massa é um fator crítico de sucesso para o bom desempenho da economia logo à frente”, afirmou Guedes ao comentar o resultado da arrecadação de impostos de 2020.

Para Guedes, saúde e economia “andam juntas”, e a vacinação em massa, o retorno seguro ao trabalho e a votação de propostas econômicas pelo Congresso são necessários para destravar a economia.

Guedes também defende cuidado pela população em relação à pandemia, diferente do discurso adotado por parte do governo Bolsonaro, que defendeu a volta à “normalidade”.

Nesta terça, o próprio presidente Jair Bolsonaro defendeu a vacinação para retomada econômica, durante uma conferência com investidores.

Socorro

Para retomar os programas de socorro, Guedes disse que poderá ser declarado novamente “estado de guerra”, mas as medidas precisarão vir acompanhadas de ações para conter gastos  como o congelamento de salário dos servidores por dois anos e o não aumento automático de verbas para educação, saúde e segurança.

Em um evento online, Guedes também comentou a possibilidade. “Se a pandemia se agrava e continua 1,5 mil mortes por dia, a vacina não chega e falhamos miseravelmente, mas não acredito nisso… Mas caso o pior aconteça, temos protocolo da crise, aperfeiçoado agora”.

 

 

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