O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) instaurou inquérito civil sobre os impactos ambientais e sociais de um vazamento de gasolina, na segunda-feira (18), em posto de combustíveis na área central de Erechim (Norte gaúcho). Ao menos 120 pessoas precisaram sair de prédios residenciais ou comerciais próximos (incluindo um hotel), devido ao risco de explosão por causa do vapor inflamável no subsolo da área.
Dentre os objetivos da apuração está o de verificar se a causa foi um erro no descarregamento do material durante o abastecimento de um tanque subterrâneo. O trabalho é conduzido pela 1ª Promotoria de Justiça Especializada do município, unidade que tem à frente Fabricio Gustavo Allegretti, com atuação na área ambiental.
“As providências iniciais tomadas pelas autoridades municipais foram pertinentes, considerando-se os riscos à população”, ressaltou Allegretti. A partir de informações colhidas junto à Defesa Civil, o MPRS solicitou informações aos donos do estabelecimento, prefeitura, Corpo de Bombeiros e Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).
Na tarde de terça (19), o posto (localizado na esquina da avenida Sete de Setembro com a rua Espírito Santo) foi alvo de vistoria técnica, designada pela Promotoria de Justiça, a fim de colher dados sobre as repercussões iniciais e andamento dos trabalhos das autoridades ambientais no local, que permenece interditado. O Ministério Público aguarda as respostas aos pedidos, para que possa avaliar os próximos passos.
(Marcello Campos)