A viúva de um homem assassinado em um ataque em um centro de treinamento da polícia jordaniana processou o Twitter, acusando a rede social de facilitar a disseminação de propaganda do Estado Islâmico. Moradora da Flórida (EUA), Tamara Fields era esposa de Lloyd Fields Jr., ex-militar americano que treinava forças policiais de países do Oriente Médio.
Em 9 de novembro do ano passado, ele foi morto após ser atingido por um atirador, durante o ataque do Estado Islâmico a uma instalação da polícia em Amã, capital da Jordânia. Tamara diz que o Twitter infringe a lei antiterrorismo dos Estados Unidos ao permitir deliberadamente o uso de seus serviços pelo grupo militante islâmico. Ela afirma que até recentemente o Twitter dava permissão para o Estado Islâmico manter contas oficiais no serviço.
“Sem o Twitter, o crescimento explosivo do Estado Islâmico nos últimos anos e que permitiu ao grupo se transformar no grupo terrorista mais temido no mundo não teria sido possível”, disse Tamara, de acordo com o processo apresentado no tribunal federal de Oakland, Califórnia.
