Após o STF (Supremo Tribunal Federal) confirmar a decisão do ministro Teori Zavascki de afastar Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do seu mandato e do cargo de presidente da Câmara dos Deputados, moradores de imóveis próximos à residência oficial do peemedebista no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, comemoraram com fogos de artifício, no fim da tarde dessa quinta-feira.
O parlamentar passou o dia todo em casa, recebendo visitas de aliados como Paulinho da Força (SD-SP). No começo da noite, Cunha recebeu jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas no local, para uma entrevista coletiva em que questionou a decisão da do Supremo.
Rio de Janeiro
Em outubro do ano passado, a notícia de que Cunha mantinha contas milionárias não declaradas em bancos suíços foi assunto no condomínio onde mora na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Alguns moradores chegaram a manifestar revolta com o caso. Outros nem mesmo sabiam que o polêmico parlamentar residia no local, de classe média alta.
Na ocasião, uma viatura com dois policiais militares chegou a passar o fim de semana na porta da residência. “Isso sempre acontece quando eu estou no Rio e é prerrogativa do cargo de presidente da Câmara a segurança que colocam à disposição”, minimizou Cunha.