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Votação do impeachment pode se arrastar por mais de três dias no plenário da Câmara dos Deputados

Presidente da Câmara disse não estar escolhendo o dia da votação, mas dando sequência aos prazos. (Valter Campanato/ABr)

Acostumados a dar expediente apenas de terça-feira a quinta-feira, os deputados federais têm pela frente uma nova jornada de trabalhos até concluir o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Começou já na sexta-feira: a comissão especial iniciou à tarde e terminou na madrugada de ontem, às 4h43min.
Governistas tentam conter o ritmo frenético e acusam o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de manipular o julgamento, embora não haja restrições contra sessões nas madrugadas ou finais de semana. O início da votação do parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) em plenário deverá ocorrer amanhã.
A expectativa é de que o processo chegue ao plenário da Câmara na sexta-feira, dia 15. Nos bastidores, Cunha trabalha para finalizar a votação no domingo, dia 17, quando está prevista uma grande manifestação em frente ao Congresso.

Cunha disse não estar escolhendo o dia da votação, mas dando sequência aos prazos. Questionado se não seria um ritmo de trabalho pouco usual na Casa, ironizou: “Desde quando o impeachment é usual?”. Ele confirmou que votará durante a análise do impeachment e lembrou que, no caso do ex-presidente Fernando Collor, o então comandante da Casa, Ibsen Pinheiro, também se posicionou. (Veja)

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