Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 4 de junho de 2017
Jeanine Moss, 62 anos e avó de dois, nunca imaginou que ingressaria na indústria da maconha. Mas isso foi antes de sua cirurgia de substituição de quadril.
Jeanine, de Marina Del Ray, na Califórnia, teve que abandonar seu emprego como consultora de marketing antes da realização da cirurgia em 2014. Ao deixar o hospital, seus médicos lhe entregaram uma “sacola de compras cheia de opiáceos”, ela disse. As drogas a deixavam tonta e desorientada.
Então ela as trocou pela maconha medicinal, que é legal na Califórnia e era familiar para ela, por ter crescido no setor Venice de Los Angeles. Passada uma semana, ela se livrou dos medicamentos farmacêuticos.
Além disso, Moss também estava em boa companhia: muitos de suas amigas também estavam usando a maconha para administrar seus males. Levemente embaraçadas por estar sempre carregando uma droga associada a maus alunos colegiais, as mulheres mais velhas lamentavam não ter onde guardar suas drogas.
Em 2015, ela abriu um negócio chamado AnnaBis, uma linha de bolsas, carteiras, estojos e outros acessórios ligados a maconha. Logo depois, ela começou a publicar guias de viagem bons para maconha exclusivamente para mulheres, transformando-se parte de um pequeno número, porém crescente, de mulheres mais velhas que são empreendedoras de maconha.
A história dela é típica de mulheres na faixa dos 50, 60 e 70 anos que abriram empresas no mundo da maconha. Inspiradas em parte por seu próprio uso da droga para alívio da dor, ou por cuidarem de outras pessoas que a usam para suas próprias dores, essas mulheres viram oportunidades viáveis de negócios e consideram seu trabalho como terapêutico para seus clientes.
Segundo Dayton, o mercado para maconha medicinal e recreativa legal na América do Norte chegou a US$ 6,7 bilhões em 2016, um aumento de 34% em comparação ao ano anterior.